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No dia 17 de janeiro, as turmas do curso Profissional de Técnico de Design de Equipamento do 10º ano e a turma do Ensino Artístico Especializado do Curso de Imagem Interativa do 11º ano foram conhecer o CIAJG, Museu que alberga a coleção etnográfica de José de Guimarães e a sua Obra Plástica. O CIAJG é um centro de arte contemporânea, o seu acervo do é composto por 1128 objetos de artes africanas, pré-colombianas, chinesas e obras do artista português José de Guimarães, Heteróclitos: 1128 objetos é uma exposição-ensaio que mostra a totalidade deste acervo e que reflete sobre as relações entre linguagem, sujeitos, história e política. A crise dos objetos e das suas representações, que fricciona constantemente com o nosso quotidiano, identidades e heranças, é aqui encenada através de uma coleção que, sob um mesmo gesto aglutinador, reúne acervos ditos “extra-europeus” e arte contemporânea, peças artísticas e religiosas, materiais provenientes de várias geografias e culturas do mundo.

Além da coleção do Museu, a visita guiada permitiu conhecer em simultâneo, as exposições ZDB e Sara Ramo, Things in Motion, Atirando Pedras. São enunciados autónomos, mas que sugerem o tom no qual podem vibrar as obras ao seu redor, aglutinando e tornando tangíveis as preocupações e as reflexões da curadoria. A primeira é um arquivo de imagens históricas e de artistas contemporâneos que, como um coro do teatro grego, comenta a “ação dramática” que está a decorrer nas várias salas da coleção. A segunda é um recorte de trabalhos recentes da artista Sara Ramo que amplifica o significado de “heteróclito”, e procura ultrapassar a separação entre sujeitos e objetos. A Exposição da ZDB apresenta pela primeira vez um conjunto de artistas e trabalhos que são referência para a Galeria Zé dos Bois (ZDB), um dos espaços culturais mais dinâmicos e experimentais em Portugal. A maioria dos trabalhos apresentados resultam de processos de criação colaborativos nutridos por residências artísticas, viagens e derivas. É esse “processo”, em que o somatório das idiossincrasias e linguagens poéticas potencia a criação do novo, que a exposição apresenta, numa montagem que privilegia a aparição de cada trabalho, mas também os seus diálogos em constelação.

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